O que nos diz a ciência sobre a dificuldade que muitas pessoas têm de perdoar?
Quando o comportamento de outro ser humano abre feridas e cria cicatrizes emocionais em nós, é difícil perdoar.
Por que essa dificuldade ocorre? O que significa, afinal, perdoar? Perdoar é, de fato, uma boa solução? O que a ciência nos diz sobre essas questões?
É sobre isso que o Prof. Pedro Calabrez fala neste novo vídeo do Canal NeuroVox. Assista ao vídeo abaixo, ou clicando aqui. Abaixo você encontra, também, as referências e recomendações de leitura para o vídeo.
Referências e Recomendações de Leitura:
1) Perdão e atividade cerebral:
Ricciardi, E., Rota, G., Sani, L., Gentili, C., Gaglianese, A., Guazzelli, M., & Pietrini, P. (2013). How the brain heals emotional wounds: the functional neuroanatomy of forgiveness. Frontiers in human neuroscience, 7, 839.
Patil, I., Calò, M., Fornasier, F., Young, L., & Silani, G. (2017). Neuroanatomical correlates of forgiving unintentional harms. Scientific reports, 7(1), 1-10.
2) Psicologia do perdão:
McCullough, M. E., & Witvliet, C. V. (2002). The psychology of forgiveness. Handbook of positive psychology, 2, 446-455.
Riek, B. M., & Mania, E. W. (2012). The antecedents and consequences of interpersonal forgiveness: A meta‐analytic review. Personal Relationships, 19(2), 304-325.
Freedman, S., & Zarifkar, T. (2016). The psychology of interpersonal forgiveness and guidelines for forgiveness therapy: What therapists need to know to help their clients forgive. Spirituality in Clinical Practice, 3(1), 45.
3) Perdão e saúde:
Witvliet, C. V., & McCullough, M. E. (2007). Forgiveness and health: A review and theoretical exploration of emotion pathways.
4) Psicologia do perdão e da busca por justiça:
Exline, J. J., Worthington Jr, E. L., Hill, P., & McCullough, M. E. (2003). Forgiveness and justice: A research agenda for social and personality psychology. Personality and social psychology Review, 7(4), 337-348.
5) Admitir culpa e arrependimento é necessário ao perdão:
Baumeister, R. F., Stillwell, A. M., & Heatherton, T. F. (1994). Guilt: an interpersonal approach. Psychological bulletin, 115(2), 243.
6) Sobre arrependimento não promover mudança:
No contexto de quando perdemos o controle e fazemos algo que não gostaríamos, ver: Mischel, W. (2016). O Teste do Marshmallow. Rio de Janeiro: Objetiva.. Rio de Janeiro: Objetiva.
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